segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Arte do grafite chega como nova tendência na decoração das casas

Profissionais usam grafite para deixar ambiente mais descontraído e motivo principal pela escolha dessa nova alternativa e a exclusividade de cada obra

Depois de lutar durante décadas para ser reconhecido como arte, o grafite parte dos espaços públicos para a decoração de interiores. Com seu lugar garantido como forma de expressão das mazelas urbanas, é sucesso entre jovens e ganha até a admiração dos mais conservadores. Nas residências, trabalhos dessa natureza chegam a ocupar paredes inteiras e são capazes de trazer descontração a qualquer cômodo.
No projeto do arquiteto David Bastos para um apartamento em Ipanema, Zona Sul do Rio, com a intenção de aliar a elegância à descontração, ele deu carta branca ao conceituado grafiteiro Binho Ribeiro para elaborar uma obra que tomasse conta do ambiente. O resultado foi um polvo multicolorido com quase dois metros de altura e quatro de comprimento.
“Queria algo capaz de 'abraçar' as pessoas na sala. Imediatamente, pensei em recorrer ao grafite, gênero que aprecio muito”, destaca David.

O arquiteto afirma que o estilo consegue trazer a emoção e parte da personalidade do artista para o ambiente. Ele ressalta, ainda, que o trabalho transformou a área de convivência em um espaço único.
A arquiteta Cris Perin concorda que a exclusividade é um dos pontos mais positivos do uso do grafite nas residências. Junto com o também arquiteto Bruno Madeira, ela idealizou o projeto de uma cozinha que foge totalmente do convencional.
“O cômodo foi inspirado em um canteiro de obras. Nesse contexto, a intenção para a parede era fazer referência aos tapumes pichados. Outro ponto interessante do projeto é que grande parte dos materiais que usamos foi, de fato, reaproveitado de construções”, explica Cris Perin. 
Bastante abstrato, o desenho conferiu um ar moderno e realçou o canto, que antes estava escondido na cozinha de 23 metros quadrados feita para a mostra Casa&Design. De acordo com a arquiteta, o grafite se aprimorou e é cada vez mais aceito pelo público:
“Essa arte passou a ser mais comercial e conseguiu conquistar também os mais velhos”, comenta.
Sem restrições para a arte do momento
No projeto da arquiteta Fernanda Marques, o grafite aparece no cômodo mais inusitado da casa: a parede principal do lavabo. Admiradora confessa da arte urbana, a arquiteta afirma ter acompanhado o movimento desde o início.
“No caso do grafite, a técnica conseguiu espaço na decoração de interiores assim como o streetwear – moda de rua – ganhou as passarelas”, avalia. “Não há restrição para este tipo de trabalho. Ele está livre para acontecer dentro da casa e é a arte do momento”, acrescenta.

O FLUMINENSE
 
Fernanda Marquês usou a técnica no lavabo: criatividade e personalidade. Foto: Divulgação Index Assessoria


O projeto de David Bastos ganhou um polvo multicolorido na parede da sala. Foto: Divulgação Index Assessoria


fonte:  http://www.ofluminense.com.br/editorias/revista/arte-do-grafite-chega-como-nova-tendencia-na-decoracao-das-casas

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Grafite em sua residência

​Importante informar:

-Qual o espaço onde será feita a pintura (quarto infantil, fachada de loja...);​
- Metragem da parede (altura x comprimento)
- Se você possui imagens (desenhos e fotos da parede) pode envia-las.



juniorgrafitero@gmail.com

Museu de SP recebe 2ª edição de exposição de grafitti



Projeto ficará em exibição entre os dias 21 de janeiro e 24 de fevereiro, no Mube Foto:  / Divulgação Projeto ficará em exibição entre os dias 21 de janeiro e 24 de fevereiro, no Mube
O Mube (Museu Brasileiro da Escultura), localizado no bairro dos Jardins, na zona sul de São Paulo, promove, a partir de segunda-feira (21), a 2ª edição da Bienal Internacional Graffiti Fine Art, projeto dedicado exclusivamente ao graffiti. O evento traz obras de nomes importantes do mundo artístico como Kongo, ECB, Kress, Daze e Wernz, além dos brasileiros Nunka, Speto, Finok, DMS e Minhau.
Este último construirá no local uma instalação de um gato em madeira de quatro metros. Além disso, a edição trará painéis, instalações, telas, fotografias, pinturas, esculturas e intervenções em automóveis dos artistas.
O objetivo é apresentar a história do graffiti no Brasil e no exterior, suas influências com diferentes movimentos artísticos, sua relevância nos dias atuais e suas manifestações relacionadas à cultura urbana. É a segunda edição do evento, o principal projeto autoral do Mube, que teve sua estreia ocorrida em setembro de 2010. Cerca de 50 artistas se apresentarão em obras coletivas e individuas inéditas, de acordo com o curador da mostra, Binho Ribeiro.
"Este nosso projeto acompanha as tendências mundiais do graffiti e coloca os artistas nacionais em contato com grandes nomes. É uma oportunidade não apenas para esses grafiteiros, mas também para o público apreciar esta arte", exalta a diretora de relações internacionais do Mube, Renata Junqueira. "O público terá acesso a obras de importantes artistas expoentes", ressalta Ribeiro.
Disposta em todos os espaços expositivos do museu, a exposição vai até o dia 24 de fevereiro. A entrada é gratuita.
 
Serviço
2ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art
Local: MuBE - Museu Brasileiro da Escultura - Av. Europa, 218, São Paulo-SP
Abertura ao público – 22 de janeiro de 2013
Data de encerramento: 24 de fevereiro
Entrada gratuita
Informações: 11 2594-2601, mube@mube.art.br/ www.mube.art.br 
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 19h
 
 
fonte: http://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura/museu-de-sp-recebe-2-edicao-de-exposicao-de-grafitti,d20e1ed3def3c310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

C3 é pintado para Bienal de grafite


Artista responsável pela obra é o francês de origem vietnamita Cyril Kongo Phan


Entre os dias 22 de janeiro e 24 de fevereiro, São Paulo (SP) recebe a 2ª Bienal Internacional International Graffiti Art, dedicada aos artistas do grafite. Entre as obras expostas estará um Citroën C3 pintado pelo grafiteiro francês Cyril Kongo Phan, de origem vietnamita. O artista (na foto, ao lado da obra) diz ter se inspirado nos movimentos urbanos para pintar o carro: "A cor das grandes cidades é predominantemente cinza. Meu objetivo com o veículo foi transformar, por meio do grafite e das cores, um objeto do mundo moderno em arte", explica. O carro pintado por Phan pode ser conferido no MuBE, Museu Brasileiro da Escultura, local aonde ocorre a bienal.2ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art
Local: MuBE - Museu Brasileiro da Escultura
Abertura ao público: 22 de janeiro
Data de encerramento: 24 de fevereiro
Entrada gratuita
Endereço: Av. Europa, 218. São Paulo (SP)
Informações: (11) 2594-2601
Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 19h

fonte:http://www.icarros.com.br/noticias/geral/c3-e-pintado-para-bienal-de-grafite/13605.html

Artistas participam da Bienal do Grafite em São Paulo

Jornal Nacional, ontem 22/01/2013

A arte que torna as ruas mais coloridas agora é atração de um museu.

A arte que torna as ruas mais coloridas agora é atração de um museu em São Paulo. O JN acompanhou o processo de criação da Bienal do Grafite, com obras que só costumamos ver a céu aberto.
Na agitação da cidade, o importante é chamar a atenção de quem passa a pé ou de carro. As ruas são o território deles.
“Acho que a maioria entende o que a gente quer passar”, acredita um grafiteiro.
Eles trabalham geralmente à noite, nos fins de semana.
“O pessoal vai para o bar beber e a gente vai para a rua pintar”, diz uma grafiteira.
Esses criadores de arte urbana agora conquistaram um novo espaço, dentro de um museu. Será que eles estão mais comportados?
“O leão na floresta é selvagem, e no zoológico ele não deixa de ser um leão”, diz Binho Ribeiro, curador da bienal.
As portas do Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo, se abriram para 50 artistas de lá e do exterior, que participam da Bienal do Grafite.
As manifestações do público também são muitas, quando se trabalha do lado de fora.
“Já apareceu um motoqueiro do nada com uma pizza, falando, ‘mandaram entregar aqui’. A gente fica emocionado com o carinho das pessoas”, conta a grafiteira De Ninja.
O americano Daze, que começou grafitando os trens de Nova York escondido da polícia, diz que jamais imaginou esse tipo de reconhecimento.
Os desenhos misturam várias formas.
“Tem as curvas do Rio de Janeiro, por eu morar no Rio de Janeiro, e tem as retas de São Paulo”, mostra o grafiteiro Marcelo Eco.
Os estilos também são muitos.
Eles se dedicam já sabendo que, ao final da exposição, as paredes vão voltar a ficar brancas.
“Dá uma certa dó quando a gente tem que apagar as obras, mas faz parte”, acrescenta o curador.
É como nas ruas, onde os grafites são apagados pelo tempo. Mas eles têm um jeito de preservar esse momento.
“O que vale depois é a foto. Vai guardar para sempre. Ninguém vai apagar”, conclui o grafiteiro.

fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/artistas-participam-da-bienal-do-grafite-em-sao-paulo.html

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mostra de grafite em São Paulo tem obras feitas na hora

Cidade recebe nesta semana a segunda edição da Bienal Internacional Graffiti Art; saiba mais sobre o evento

Guss de Lucca , iG São Paulo |

Começa nesta terça-feira (22) a segunda edição da Bienal Internacional Graffiti Art do Museu Brasileiro da Escultura (MuBe), em São Paulo. O evento, que desta vez conta com 50 grafiteiros, é responsável pela "recolocação do MuBe no circuito cultural de São Paulo", disse Renata Junqueira, diretora de relações internacionais do museu e idealizadora do projeto.
Diferentemente de outras mostras, na Bienal Graffiti Art as obras são desenvolvidas poucos dias antes de sua abertura, dentro do espaço definido por seu curador, Binho Ribeiro. É ele quem escala os artistas e define em quais murais serão desenvolvidos os seus trabalhos. "Essa é a parte mais louca do evento: nada é 100% definido. Conheço o estilo de cada artista e sei como eles se relacionam, mas a criação é feita aqui. Os artistas urbanos têm essa característica da velocidade", explica. Sobre a escalação dos participantes, que conta com artistas de renome como o norte-americano Daze, o francês Kongo e o brasileiro Speto, Binho defende a busca por "criadores de obras verdadeiras". "Busco artistas que estão nas ruas, em atividade. Não me importa se ele é famoso. Temos pessoas que representam o início dessa cultura e integrantes de uma nova geração."

Felipe Santiago/iG
Mural coletivo feito por grafiteiros na 2ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art do MuBe


Em plena atividade para terminar seu painel, o artista chileno Alme, escalado para expor no grande mural compartilhado por uma dezena de grafiteiros, disse que a convivência com seus vizinhos é pacífica. "É sempre assim. Até dois dias atrás não conhecia nenhum dos grafiteiros que estão ao meu lado e juntos definimos como as obras se relacionarão."
Enquanto alguns parecem contar apenas com a imaginação para desenvolver seus grafites, o angolano Skor, residente no Brasil desde 2010, não deixa de checar uma folha de papel com sua ilustração. "Prefiro usar isso como guia para não ter surpresas. É raro improvisar, mas às vezes acontece", disse ele, revelando gastar entre 20 e 25 latas de spray para completar seu trabalho.


Questionado sobre a diferença entre o grafitei das ruas e o feito no espaço interno do museu, Binho Ribeiro relaciona a mudança geográfica à mesma de um zoológico. "O leão no zoológico não deixa de ser um leão, ele só é apreciado de outra maneira."
O norte-americano Daze, que esteve presente na origem da cena do grafite de Nova York, nos anos 1970, exibe pela primeira vez seu trabalho dentro de um museu. "A diferença está na forma como conduzo a obra. Na rua é um momento transitório, pois sei que não vai ficar lá para sempre. No estúdio minha mente se volta para o estudo do trabalho, pois você fará algo que vai ficar."



Nas palavras da brasileira D Ninja, envolvida no grafite há duas décadas, existem diferenças entre os trabalhos em ambientes externos e internos. "Aqui temos uma representação. Fora você tem o ar livre, você está na rua, que é o ambiente natural do grafite. Foi pintando na rua que viram o meu trabalho e me abriram oportunidades", diz a artista, que também ilustra livros infantis.
Talvez a pergunta mais feita aos convidados internacionais seja relacionada à existência de um estilo brasileiro de grafite. Nas palavras de Daze, o que se vê no Brasil é completamente diferente do feito nos EUA ou na Europa. "Acho que aqui não era fácil obter informações, o que forçou as pessoas a desenvolver seu estilo. Aqui vemos personagens gigantescos nos muros, coisa que não existe em Nova York."
Apesar de produzidos especialmente para o MuBe, ainda não existe um destino certo para os grafites desta Bienal. "Nossa preocupação não é com o mercado. Para os grafiteiros não é um problema que a obra seja apagada no final. É o que acontece nas ruas", afirma Binho Ribeiro.


Para os curiosos em saber como se desenvolve um graffiti, o Mube prepara uma ação externa
para sua abertura, nesta segunda (22). Nela o artista pernambucano Frank criará um mural na área externa do museu, por volta das 15h.
2ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art
Endereço: MuBe - Av. Europa, 218, São Paulo
Data: De 22 de janeiro a 24 de fevereiro
Horário: Terça a domingo, das 10h as 19h
Entrada gratuita
Informações: 11 2594-2601 ou mube@mube.art.br



Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2013-01-21/mostra-de-grafite-em-sao-paulo-tem-obras-feitas-na-hora-veja-video.html

Bienal do Grafite em SP traz polêmica com artista que grafitou casa do BBB13












Grafite no BBB

 


 Com tinta, pincéis, sprays e madeira nas mãos, 50 artistas têm nos últimos dias mudado a cara do Museu Brasileiro da Escultura, o MuBE, nos Jardins, zona sul de São Paulo. Na próxima terça-feira (22), será aberta ali a 2ª edição da Bienal Internacional Grafitti Fine Art. Além dos painéis e instalações montados nas salas de exposição, as paredes externas do prédio - que também integram a mostra - estão ganhando novas cores e formas. A exposição reúne nomes internacionais e nacionais de grafiteiros. Todos participam do evento pela primeira vez. Entre eles, há estrelas, como o nova-iorquino Daze, de 50 anos, um veterano da segunda geração do grafite americano. Mas quem ganhou destaque mesmo antes de o evento abrir foi Crânio, grafiteiro do Tucuruvi, zona norte da capital, chamado pela TV Globo para pintar o cenário do reality show "Big Brother Brasil 13". Tem gente que diz que minha obra perdeu o sentido... Grafite é o que eu faço na rua. Mas tenho outros trabalhos. Grafite é um movimento. Crânio, sobre as críticas que recebe É dele o muro colorido que rodeia a piscina da casa do programa. A marca registrada desse paulistano de 30 anos é a figura de um índio, que já foi pintado em vários muros das ruas de São Paulo. "Coloco meu personagem só em locais em que ele possa interagir com a cena", explica Crânio, que desenhou seu índio, por exemplo, deslizando sobre o corrimão da pista de skate do lado da Câmara Municipal. Ex-vendedor de filtros de água e ex-office boy, Crânio não é uma grife como osgemeos, mas há mais de cinco anos passou a viver só da arte. Desde que seu trabalho apareceu no Big Brother 13, porém, virou alvo de críticas entre os colegas. "Foram vários comentários no Facebook", admite. "Tem gente que diz que minha obra perdeu o sentido." "Há um certo preconceito com o trabalho que ele fez no Big Brother", diz Renata Araújo, diretora do museu. "Sua intervenção vem sendo chamada de decoração, não de grafite." Crânio explica: "Grafite é o que eu faço na rua. Mas tenho outros trabalhos. Grafite é um movimento." Em toda essa discussão, existe um certo "ciuminho artístico". Tem grafiteiro da Bienal que se apresenta dizendo apenas "que não é o cara do Big Brother". fonte: http://entretenimento.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2013/01/18/bienal-do-grafite-em-sp-importa-artistas-e-traz-polemica-com-artista-que-grafitou-casa-do-bbb13.htm